domingo, 1 de novembro de 2009

outono





Não são folhas castanhas, vermelhas ou amarelas.
Será que alguém me pode explicar o que se está a passar?
Além da minha ameixoeira estar completamente florida, os morangueiros estão a dar fruto.
Serão estes os sinais dos tempos ou do tempo?
O tempo também nos afecta? Pelo menos eu, de vez em quando, sinto-me afectada (só de vez em quando, convém sublinhar).



domingo, 11 de outubro de 2009

outono











segunda-feira, 28 de setembro de 2009

lagoa da vela




Uma vez por outra, gostava de ser um pato bravo.
(fora da época de caça)






Segunda-feira, final de tarde, final de Setembro. A conjugação destes três factores transformam um passeio à Lagoa da Vela num acontecimento, digamos que..., especial.

sábado, 19 de setembro de 2009

Serra da Freita




Vale a pena um passeio na Serra da Freita. Os autóctones são de poucas falas, mas têm um ar simpático.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

aranha caçadora






Vou começar a ter mais cuidado quando cheirar uma flor, não vá a aranha estar à espera da abelha.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

a despedida




segunda-feira, 31 de agosto de 2009

pegadas



As memórias das férias permanecem numa relação inversamente proporcional às marcas deixadas na areia molhada da beira mar.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

palácio nacional de mafra



Pela primeira vez vou utilizar este blog para fazer um crítica.
O Palácio Nacional de Mafra era um dos poucos monumentos nacionais onde o comum dos mortais tinha direito a visita guiada incluída no valor do ingresso e facultada pelos serviços do próprio Palácio.
Era.
Agora o Monumento mudou de estatuto. Acabou-se a transmissão de conhecimentos gratuita.
Quem quiser saber mais alguma coisa sobre o objecto da visita isola-se na leitura da brochura que pode adquirir na loja do Palácio ou organiza um grupo e contrata um guia.
A cultura está cada vez mais cara e de difícil acesso cá para o ´"Zé Povinho".
É desta forma que se incrementa, nas gerações futuras, o gosto e o conhecimento pela história e cultura nacionais?

domingo, 16 de agosto de 2009

mar



Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outravez,
Que após cada queda caminho para a vida,
por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

Sophia de Mello Breyner Andersen



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

minho






Ó vira que vira,
E torna a virar.
as voltas do vira
são boas e dar.

Ó vira que vira,
Ó vira virou,
As voltas do vira
Sou eu quem as dou.


sábado, 1 de agosto de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

passarola voadora



PEDRA FILOSOFAL
...

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

...

António Gedeão

sábado, 7 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

primavera I


GLÓRIA

Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.

Miguel Torga

primavera...







FLORES

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.

Sophia de Mello Breyner